Papo de Mãe

PERDAS: mensagens psicografadas

pmadmin Publicado em 18/05/2011, às 00h00 - Atualizado às 03h09

18 de maio de 2011


Pessoal, quem acompanhou o programa do último domingo e se emocionou com os trechos das mensagens psicografadas enviadas por Alex Fernandes França (Lekinho), pode agora conferi-las na íntegra. A mãe de Alex, Dona Luísa Betty, e a irmã, Débora França, que estiveram presentes no programa, fizeram questão de compartilhar as mensagens aqui no blog. O intuito é confortar outras famílias, que passaram ou estejam passando pela mesma dor de perder um ente querido, e que acreditam que a morte é apenas uma passagem. Nós só temos a agradecer à Dona Luísa e à Débora pela generosidade. Muito obrigada! Primeira Mensagem
Lekinho
“Dona Luisa, querida mãezinha Betty, aqui estou para abraçá-la e entregar a você outras notícias que sei, nos ajudarão. Quero que minha mãe sinta com este encontro, que não estamos distanciados um do outro. Que nossos pedidos recebem respostas de alguma forma, tudo porque somos de Deus e a justiça que nos governa não são intenção primeira de nos maltratar. Se às vezes nos sentimos distantes é porque as forças da fé podem diminuir, e as lâmpadas acesas de esperança apagam-se, perdidos pela falta de energia que não podem receber.Mãezinha Betty, creio ser desnecessário voltar ao assunto do acidente, quando de nosso passeio até Cabo Frio. Apenas me refiro ao acontecido para pedir a todos que não procurem qualquer culpa no Tio Marinho. Ele até hoje carrega esta preocupação, e eu não acho justo encontrá-lo desta maneira, porque a direção do carro para a outra pista, não pode ter sido por vontade do querido Tio. Devemos ajudá-lo, e saibam todos, que seus pensamentos nos chegam como notícias certas daquilo que verdadeiramente estão sentindo.Devo pedir a você, ao papai Júlio, à Débora, lembrarem sempre, que o corpo é uma casa que a gente mora durante o tempo que temos crédito para ficar abrigado nele. Acaba o corpo, voltamos às raízes do espírito que é a vida sem fim. Se queremos nos martirizar, se procuramos o desânimo, nós vamos encontrar todos estes males, numa prova difícil de que estamos esquecendo, que muitas outras criaturas nos merecem o ânimo e a disposição para ajudá-los.Mãe, apagar a fé em crescimento na lembrança constante da vida eterna me parece ser o mesmo que alguém que nunca soubesse do nascimento do outro, e não procurasse acreditar que ele nasceu de uma forma, forma esta que é dada a todos os filhos da criação de Deus, que abraça o colo interno de sua mãe. A partir daí, mesmo vindo para o exterior agasalhar em seus braços, fica ele preso ao embrião da afinidade, da gratidão e da própria necessidade de conhecer, que mãe é de Deus, a santa primeira do filho.
Lekinho e a irmã Débora

Sei que é difícil para a vovó Honorina e a vovó Irany aceitarem que sou eu mesmo que escrevo, usando outra mente, dentro do processo que me concede a favorecer este acontecimento, mas devo perguntar a elas: por que amam tanto seus filhos? Por que se agarram tanto à fé em Deus? Por que oram e preocupam-se se a validade da vida é tão pouca, a ponto de podermos considerar este tempo irrisório?

Eu amo minhas avós e procuro sempre que posso abraçar o vovô Heli e aprender com ele e com sua experiência, a ordem de esperar e ficar preso à certeza que o que a boca fala, às vezes, é na tentativa de esconder dos outros o que está falando o coração.Dona Luisa, o prato de sopa àquelas crianças tem me feito tão bem e é mais uma desculpa que encontro para pedir que me deixem ficar mais tempo com minha mãe. O Marinho, está junto a nós, a Miralda, o Vítor. São suas presenças uma prova de que estamos juntos e estamos pedindo que nos compreendam o tempo chegado a que não podemos fugir, e em cada segundo, alguém tem vindo pra cá, e os que estão daqui estarão voltando para aí.Beijos mãe, obrigado por sua procura e acredite que de onde venha as suas orações eu as tenho recebido. Não chorem diante minha foto, afinal não tenho uma cara tão triste assim. Diga ao papai Júlio que volto em breve para a continuidade dos meus estudos. As férias, por enquanto, são só o tempo de ajudá-los a sair da fogueira, que tanto tem atormentado seus corações.Recebam todos os beijos e abraços e não deixe a Débora sem falar sobre mim. Eu não estou esquecido e não adianta a Débora se entregar ao silêncio quanto ao seu irmão, porque estou vivo e quero ser lembrado e comentado em suas alegrias.Me abençoe, aquele abração no papai e diga a vovó Honorina que o Marinho está bem. A Miralda e o Vitor, também.”Por Alex Fernandes França (Lekinho). Mensagem psicografada pelo médium Celso de Ameida Afonso, em reunião comemorativa do 76º aniversário do Centro Espírita “Paz e Amor”, na noite de 11/06/90, no distrito de Rufinópolis, Veríssimo – MG.Segunda mensagem
Lekinho no colo da mãe
“Mãezinha Betty, querida mãe, quero encontrar as melhores palavras. Quero fazer tudo certo para que você e o papai Júlio César saibam que na verdade estou bem.
O que fazer, mãezinha Betty? A nossa alegria era contagiante, fazíamos tantos planos naquele passeio em Cabo Frio. Beijamos e trocamos abraços, queria mostrar toda a minha alegria pelo que entregavam em oportunidade de distrair. Entramos novamente no carro para seguirmos viagem, eu, o tio Leomar, o nosso Marinho, o pequeno Vítor, a Miralda, e você, o papai Júlio, a Débora, seguiam à frente. Se me lembro bem foi mesmo ali perto de Barra Mansa que fomos de encontro à traseira daquele caminhão. Não sei, na verdade, como aconteceu, porque quando consegui notar algo, já foi aquele barulho todo de ferragens. Posso afirmar-lhes que nada vi e nada senti, porque senti, de repente, que um sono me tomou num repente sem me deixar qualquer consciência para saber o que havia acontecido.Acordei depois de quatro dias em um hospital. Assustado, pedia explicações. O que me acontecia? Eu queria falar com a mãezinha Betty, com o papai, com a Débora. E o Vítor, o Marinho, a Miralda? Onde estavam? Foi difícil, mas as respostas aos poucos me faziam encontrar a verdade que hoje estou vivendo. Não sei como conseguirei ajudá-los porque é difícil encontrá-los diante minha foto com os olhos cobertos de lágrimas. Sei que pensam que poderiam mudar as coisas se a viagem não acontecesse. Não quero que vocês pensem assim e é o que devo pedir também à vovó Honorina que tanto tem sofrido.
Família reunida
Mãe, é preciso encarar a situação. Sei que não é fácil, mas sei também que podemos. Eu não morri, assim como a Débora, eu continuo a ser seu filho mesmo que esta cortina da vida esteja separando os nossos prazeres de mãe e filho, impedindo-nos de estarmos juntos da mesma forma.Devo parar porque a disciplina do tempo me pede isto.Obrigado pela procura e não se entreguem. Não estarei afastado de vocês. O corpo não dava para me servir mais e este acontecimento é notícia de todos os dias e de todas as famílias. Beijo-lhes as mãos, agradecido, e vou de encontro aos seus braços. Me abençoem.”Por Alex Fernandes França (Lekinho). Mensagem psicografada pelo médium Celso de Almeida Afonso, em reunião pública do Centro Espírita “Caminho da Luz”, sito à av. Jaime Gomes, 532, em Araguari, MG, na noite de 31/03/09.

PS: Em 15.05.2011, dia da exibição do programa, Alex (Lekinho) faria 36 anos. Fica registrada aqui a nossa homenagem.

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