Papo de Mãe

Saiba por que é importante se vacinar contra o HPV

Roberta Manreza Publicado em 25/10/2015, às 00h00 - Atualizado em 26/10/2015, às 18h35

Imagem Saiba por que é importante se vacinar contra o HPV
25 de outubro de 2015


#OndaContraCancer

O que você sabe sobre a vacina contra o HPV?

Nos últimos tempos, temos visto circular pela internet diversas informações sobre a vacina contra o HPV. Infelizmente, muitas não passam de histórias mal contadas, que geram confusão e deixam meninas, adolescentes, seus pais e outros responsáveis com receio da vacinação. Com isso, perde-se a possibilidade de prevenir gratuitamente um problema que atinge 80% das mulheres ao longo da vida.

O HPV – ou papilomavírus humano – é transmissível, altamente contagioso e capaz de trazer consequências muito graves. Para citar alguns exemplos, ele é responsável por 99,7% dos casos de câncer do colo do útero; 91% dos casos de câncer anal; 75% dos casos de câncer de vagina; 72% dos casos de câncer de orofaringe; 69% dos casos de câncer de vulva; 63% dos casos de câncer de pênis; e verrugas genitais.

Além disso, por conta do HPV, todos os anos, 5 mil brasileiras morrem vítimas do câncer do colo do útero e outras 15 mil descobrem que estão com esse tumor. Não vale a pena correr o risco. Por isso, a vacinação é tão necessária. É importante também não esquecer de usar camisinha e de fazer o exame de papanicolau.

A vacina contra o HPV é extremamente segura e eficaz. De acordo com  Advisory Committee on Vaccine Safety (GAVCS) — órgão internacional que monitora possíveis eventos adversos relacionados a vacinas — não há ocorrências que justifiquem a interrupção ou mudança nas orientações de uso.

A vacina HPV é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por sociedades médicas e está disponível para uso em 133 países. Aqui no Brasil, já foram aplicadas mais de 10 milhões de doses.

É importante destacar que efeitos colaterais são raros e passageiros: dor, sensação de calor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, por exemplo. Ou seja, nada diferente do que pode acontecer após a aplicação de outras vacinas.

Meninas com idade entre 9 e 13 anos, e mulheres entre 9 e 26 anos que convivem com o HIV (o vírus da Aids) devem ir ao posto de saúde para receber gratuitamente as doses da vacina. O mesmo vale para as que receberam a primeira dose e posteriormente completaram 14 anos ou 27 anos, no caso das que convivem com HIV. O direito permanece.

As mulheres que não estão na faixa etária contemplada pelo SUS e os meninos e jovens entre 9 e 26 anos também podem se prevenir, nas clínicas privadas. Confira a lista das que já foram avaliadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Com saúde não se brinca. Fale com os seus conhecidos e ajude a derrotar o câncer do colo do útero.

Dados:

  • 610 mil novos casos de câncer atribuíveis ao HPV por ano em todo o mundo
  • 99,7% dos casos de câncer do colo do útero causados pelo HPV
  • 91% dos casos de câncer anal
  • 75% dos casos de câncer de vagina
  • 72% dos casos de câncer de orofaringe
  • 69% dos casos de câncer vulvar
  • 63% dos casos de câncer de pênis
  • Existem mais de 100 tipos de vírus do HPV. Os HPVs 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo do útero, e os HPVs 6 e 11 por 90% das verrugas genitais. A vacina previne dos quatro.

Para saber mais, acesse: www.ondacontracancer.com.br




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