Casos de dengue em SP quase triplicam no início de 2015

Roberta Manreza Publicado em 04/02/2015, às 00h00 - Atualizado às 12h20

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4 de fevereiro de 2015


Balanço parcial aponta 120 casos da doença em apenas três semanas. Mais de 1,3 mil suspeitas ainda são analisadas, segundo a Prefeitura.

G1 São Paulo

Um balanço parcial divulgado pela Prefeitura de São Paulo mostra que o número de casos de dengue praticamente triplicou em janeiro de 2015. Pelo menos 120 casos autóctones (contraídos no município) foram confirmados, e outros 1.304 estão sendo investigados.

Os dados dizem respeito ao período do dia 4 ao 24 de janeiro. Em janeiro de 2014, foram 45 casos confirmados.

Esse aumento fez a Prefeitura acender o sinal de alerta em razão do armazenamento de água que está sendo feito pela população em razão da crise hídrica. A administração estima que a cidade pode enfrentar uma situação crítica em 2015, com até 90 mil casos de dengue.

A recomendação é redobrar a atenção e evitar deixar água parada no quintal em baldes. A caixa d’água e os reservatórios devem ficar tampados.

Baldes com água parada devem ser evitados. Os reservatórios de água precisam ser tampados e protegidos. Foto: Shutterstock / Terra

A Prefeitura de São Paulo afirma que reforçou o trabalho dos 2.500 agentes de zoonoses em toda cidade, com ações de visitas porta a porta, grupos de orientação e ações de combate nos locais de grande concentração de pessoas. As subprefeituras também estão envolvidas neste trabalho preventivo.

“A dengue tem esta tendência de repiques a cada dois ou três anos. O município registrou 5.866 casos em 2010, nos anos seguintes houve uma redução e, em 2014, o estado de São Paulo registrou um aumento da dengue, também pela própria natureza da evolução do mosquito e do próprio vírus”, disse a coordenadora da Covisa, Wilma Morimoto.

No ano passado, o Estado de São Paulo registrou 193.636  casos. Na capital, em 2014, foram registrados 28.995 casos autóctones (97,7% ocorreram no primeiro semestre), com 14 óbitos ao longo do ano.

Febre
Em relação à febre chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, não houve registro de casos autóctones na cidade neste ano, segundo a Secretaria da Saúde.

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