​Ela está grávida – e agora?

Roberta Manreza Publicado em 15/06/2017, às 00h00

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15 de junho de 2017


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Por Dr. Rodrigo da Rosa Filho*, ginecologista e obstetra

As mudanças no corpo da mulher e na vida do casal

O resultado da farmácia deu positivo. O casal corre ao consultório médico, e a partir de então tudo se transforma. Nos primeiros três meses, muita sonolência e enjoos.

“Com a liberação dos hormônios da gravidez, a mulher pode sofrer também com as alternâncias de humor e insegurança. É o momento do companheiro, família e amigos serem mais compreensivos e atenciosos”, explica o ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana, o Dr. Rodrigo da Rosa Filho.

Outra orientação do médico é que a futura mamãe se mantenha tranquila sobre os sinais e sintomas comuns e apenas fique mais atenta se tiver cólicas excessivas e possíveis sangramentos.

No segundo trimestre, algumas gestantes podem sentir azia, refluxo ou gases. A barriga começa a crescer e fica perceptível. Entre 20 e 24 semanas, o bebê começa a  mexer.

“A transformação do corpo da mulher pode parecer um pouco embaraçosa, mas também pode ajudar o casal a se sentir mais conectado. A maravilha de gerar uma nova vida vai aproximar os parceiros e intensificar o vínculo entre os pais e a criança”, explica o especialista.

A ansiedade vai tomando conta do casal no último trimestre da gestação. É quando o bebê ganha mais peso e a barriga cresce bastante. “Com cuidado médico e a participação do pai e da família durante toda a gestação, a futura mamãe chega ao grande dia tranquila e segura. É essa compreensão e cumplicidade que vai determinar o sucesso do parto e o futuro da criança”, conclui Rodrigo.

*Dr. Rodrigo da Rosa Filho é Graduado em medicina pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), Rodrigo é membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP),  co-autor/colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da SBRH e autor do livro ” Ginecologia e Obstetrícia- Casos clínicos” (2013). É diretor clínico e sócio-fundador da clínica de reprodução humana Mater Prime.  ​




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