pmadmin Publicado em 01/06/2011, às 00h00 - Atualizado em 19/09/2014, às 19h47

As crianças com essa condição têm inteligência normal e desenvolvimento adequado, e a reconstrução ortopédica, que compreende reorientação da perna e do pé e alongamentos ósseos (geralmente com a ajuda de fixadores externos, aparelhos que proporcionam o alongamento seguro e o mais cômodo possível se for realizado corretamente) proporciona membros equalizados e com boa função em muitos casos. A amputação seguida pela colocação de prótese (perna mecânica) deve ser reservada aos casos mais graves. O mais importante quando do diagnóstico pré-natal, ou mesmo após o parto, é a orientação das famílias em relação às opções de tratamento ortopédico, e dar suporte a elas, explicando a condição e tratando a situação de forma realista, porém tranquila. O importante é saber que existe o que fazer para “reconstruir ” as perninhas, e procurar a função e o aspecto estético o mais próximo possível do normal. O trabalho da AACD em relação às deformidades de membros nas crianças, entre elas a hemimelia fibular, é o de fazer o tratamento ortopédico, associado ao trabalho de reabilitação para a obtenção dos melhores resultados funcionais. Para isso, há um grupo específico que cuida desse grupo de alterações dos membros, formado por diversos profissionais, entre eles ortopedistas, fisiatras e profissionais ligados à reabilitação. Tenho consciência que as deformidades congênitas como a hemimelia fibular devem ser tratadas em centros de referência, com profissionais especializados, com possibilidade de intervenções multidisciplinares, incluindo profissionais de reabilitação e suporte psicológico para as crianças e suas famílias.CONTATO: Se você deseja informações sobre nossos serviços, agendar, consultar ou remarcar uma consulta, entre em contato nos telefones (11) 5576-0777 ou (11) 5576-0775 ou através do site http://www.aacd60anos.com.br./*Mônica Paschoal Nogueira é médica ortopedista da AACD e do Hospital do Servidor Público Estadual em São Paulo, formada pela USP, com residência na Ortopedia da USP e formação em Reconstrução e Alongamento Ósseo de Membros na Universidade de Maryland em Baltimore. Atende também em consultório particular.***DICA DE HOJEREPORTAGEM DA REVISTA CRESCERAprendendo a lidar com as próprias diferençasQual o momento certo – e como contar à criança – e a todos ao redor que ela tem uma limitação física?Quando a médica neonatologista anunciou, ainda na sala de parto, que meu filho havia nascido com uma malformação, as lágrimas de emoção deram instantaneamente lugar a um choro compulsivo… (Clique aqui para continuar lendo a matéria no site da Revista Crescer: www.revistacrescer.com.br).