pmadmin Publicado em 19/07/2010, às 00h00 - Atualizado em 08/01/2015, às 13h17

Contudo, é importante esclarecer que toda criança e adolescente tem o direito de ter a paternidade reconhecida e o nome do pai nos documentos. O reconhecimento da criança pelo pai ou mesmo por outra pessoa pode ser feito a qualquer hora e de diversas maneiras que vão desde a escritura pública até a investigação de paternidade. Outra possibilidade que existe é a adoção unilateral, onde a lei garante o direito de um padrasto adotar o enteado ou a enteada.A importância da figura paterna é indiscutível, mas infelizmente nem todas as mulheres podem contar com um companheiro. E para algumas delas, isto não é impedimento para terem seus filhos. Tanto é que no mundo todo existem cerca de 43 milhões de mulheres que escolheram criar seus filhos sozinhas, optando pela adoção ou até mesmo pela inseminação artificial.Os bancos de sêmen, antes procurados apenas por casais, têm atraído um número cada vez maior de mulheres solteiras. São as chamadas “produções independentes”. E esse aumento tem gerado um problema nos bancos de espermatozóides: a falta de doadores. É que normalmente o homem tem muito receio de que um dia tenha que assumir uma paternidade forçada – embora as doações sejam 100% anônimas.A propósito, o banco de sêmen da Faculdade de Medicina do ABC, na grande São Paulo, aceita doadores entre 18 e 45 anos, sem histórico de doença hereditária na família e que concordem com o anonimato. Para quem tiver interesse em doar, o telefone é o 0800 770 7045 e o e-mail duvidas.rephumana@fmabc.br.—