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7 orientações que previnem o afogamento infantil

Novembro é o Mês Nacional de Segurança Aquática e o tema merece muita atenção de pais, responsáveis ou cuidadores. O afogamento pode ser fatal

Erika Tonelli* Publicado em 07/11/2021, às 18h57

Bastam 2 cm de água, num balde, por exemplo, para uma criança de afogar
Bastam 2 cm de água, num balde, por exemplo, para uma criança de afogar

Você sabia que o afogamento é a segunda causa acidental de mortes de crianças e adolescentes até 14 anos? Entre os pequenos de 1 a 4 anos é ainda mais fatal, ocupando a primeira colocação.

As internações por esse tipo de acidente também preocupam. Durante a pandemia, em 2020, período que muitas famílias ficaram isoladas dentro de casa, as hospitalizações por afogamento aumentaram 7%. Isso demonstra que o risco também existe no ambiente doméstico.

Aliás, vale reforçar que mesmo recipientes com água rasa são um perigo se deixados ao alcance das crianças: apenas 2,5 cm de profundidade de água são suficientes para a ocorrência do afogamento. E, como para meninos e meninas, vale tudo na hora da diversão, até bacias, baldes ou cisternas podem se transformar numa opção para as brincadeiras na água.

Assista ao Papo de Mãe sobre prevenção de afogamentos

O afogamento é um acidente rápido e silencioso, portanto toda atenção é pouca.

Acompanhe os principais cuidados que devem ser tomados para prevenir o afogamento

    1. Nunca deixe as crianças sozinhas dentro ou próximas da água, nem por um segundo! Um adulto deve supervisioná-las de forma ativa o tempo todo. 

    2. Ensine os pequenos que nadar sozinho, sem ninguém por perto é perigoso. Também explique que eles não devem correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar. 

    3. O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis podem estourar ou virar a qualquer momento. 

    4. Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou trava de segurança. Atenção: alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes.
    5. Evite deixar brinquedos ou outros atrativos próximos à piscina e a reservatórios de água. 

    6. Após utilizar baldes, bacias, banheiras ou piscinas infantis, mantenha-os vazios, virados para baixo e fora do alcance dos pequenos. Eles podem querer enchê- los para brincar. 

    7. Deixe as portas do banheiro e da lavanderia fechadas ou trancadas por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário para baixo (se possível, lacrada com um dispositivo de segurança). 

criança na piscina
Crianças na piscina: supervisão de adultos SEMPRE

Para saber mais sobre prevenção de acidentes de crianças e adolescentes, participe do curso online e gratuito “Prevenção de Acidentes no Dia a Dia”.

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*Erika Tonelli é coordenadora geral do Instituto Bem Cuidar, unidade meio da Aldeias Infantis SOS para gestão do conhecimento e responsável pela continuidade do legado da ONG Criança Segura.

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