O pediatra Moises Chencinksi fala sobre a ética médica e experiências com vidas de recém-nascidos que importam
DR. MOISES CHENCINSKI* Publicado em 17/03/2022, às 09h45
Só recapitulando. São 4 artigos para analisar o tema. A parte 1 foi aquela do meu artigo sobre o “Lobo em pele de cordeiro”, mostrando a “experiência com vidas humanas que importam”, de forma que foi considerada ética. Então... já que o tema é a ética...
Em sua versão mais recente, princípios estabelecem questões éticas que justificariam suspender ou nem aprovar esse estudo. Vou citar alguns (tem mais).
É vedado ao médico:
É vedado ao médico:
Em uma análise muito interessante, foram avaliados 4 princípios da Ética Médica:
Precisa desenhar? Se precisar, me avisa. Sou muito paciente para isso.
Normalmente, não termino alguns textos do Luiz Pondé de forma “feliz”. E, dessa vez, ele foi cirúrgico (nenhuma intenção de trocadilho sobre a má medicina como ela é).
Ele traz todo o “glamour” que acompanhava a carreira médica, com seus sacrifícios desde a dificuldade do vestibular, do curso, da dedicação da própria vida em prol do aperfeiçoamento e do paciente.
“Claro que a medicina continua sendo uma grande carreira, cheia de profissionais grandiosos, responsáveis e que salvam vidas, como vimos na pandemia...”
Mas, se aqui ele assopra, a seguir ele morde muito... abordando “a "democratização" das faculdades de medicina inundou o mercado da formação na carreira. Esse fato, por sua vez, inundou o mercado com profissionais medíocres e mal formados.”
E segue: “O que essas faculdades que custam de R$ 10 a 15 mil mensais têm a ver com os escândalos recentes de operadoras de saúde de baixo custo?
De partida, elas indicam que a única seleção nessas faculdades de medicina de ocasião é quem pode pagar essa grana. Nem a qualidade do curso nem a qualidade de quem entra nele importa muito”.
Como deixar esse parágrafo de fora?
“Essa parceria reúne investidores no mercado da saúde, médicos mal formados em busca de carreiras e salários, agências reguladoras e associações de classe de comportamento duvidoso e muito marketing mentiroso - pura redundância. A saúde sempre foi uma área de exploração do grande capital e da grande corrupção, que costumam andar lado a lado.”
E o fechamento deixando essa cicatriz para sempre: “A vida não vale nada em quase nenhuma parte do mundo, apesar do heroísmo de alguns.”
*Dr. Moises Chencinski , pediatra e homeopata.
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